FRATURAS DO PÉ POR
SOBRECARGA
As fraturas por sobrecargas consistem em pequenas fissuras nos ossos,
geralmente provocadas por impacto crônico e excessivo.
Nos corredores, dos ossos da zona central do pé (metatarsos) têm maior tendência para sofrer fraturas. Os ossos mais sensíveis às fraturas são os metatarsos dos três dedos centrais do pé. O osso metatarso do primeiro dedo é relativamente resistente a qualquer lesão, devido à sua força e ao fato de ser maior, e o osso metatarso do dedo pequeno encontra-se protegido, usualmente, pois a maior força de impulsão é exercida pelo dedo grande e pelo de próximo deste. Todavia, quando o dedo grande ou o dedo pequeno do pé sofrem uma fratura por sobrecarga, seu restabelecimento demora, em geral, mais tempo do que os outros dedos. O paciente pode ter que ficar imobilizado durante um longo período de tempo ou mesmo necessitar de uma intervenção cirúrgica.
Os fatores de risco das fraturas
por sobrecarga do pé compreendem o fato de o arco do pé ser pronunciado, o uso
do tênis de esportes com má absorção do impacto e o aumento repentino da intensidade ou da quantidade dos
exercícios. As pessoas com ossos estreitos e finos correm um risco maior de
sofrer este tipo de fraturas, visto que este tipo de osso não é tão forte. As
mulheres pós-menopausa podem ser particularmente sensíveis a este tipo de
fraturas devido osteoporose. As mulheres atletas jovem têm, igualmente, uma
maior sensibilidade para sofrer fraturas por sobrecarga, devido ao fato de o
exercício extremo poder suprimir a
função ovariana e os ciclos menstruais, uma das causas da osteoporose.
O primeiro sintoma da fratura do
pé por sobrecarga é a dor que surge na
região anterior do pé durante um período longo ou intensivo de treino. De
início, a dor desaparece segundos após se
inter-romper o exercício. Quando se continua a treinar, a dor volta a surgir
imediatamente e prolonga-se, mesmo depois de se interromper o exercício. Por
fim, a dor intensa pode impedir a pessoa de correr e persistir mesmo durante o
repouso. A zona adjacente à fratura pode ficar inchada.
O médico costuma fazer o
diagnóstico, partindo do relato dos
sintomas e de um exame feito ao pé. A zona da fratura dói ao toque. As fraturas
por sobrecarga são tão pequenas que é difícil detectá-las, de imediato, nas
radiografias, ainda que estas permitam visualizar o tecido (calosidade) que se forma em volta do
osso fraturado 2 ou 3 semanas depois da lesão, enquanto esta se restabelece.
Cintolografia óssea pode confirmar o
diagnóstico de forma precoce, mas raramente é necessária.
A pessoa não deve correr até
estar totalmente restabelecida da fratura por sobrecarga, mas pode substituir
este exercício por outros. Depois de curada a fratura, pode ser benéfico o uso
de tênis esportivos (com suporte adequado para absorver o impacto), bem como
correr em zonas relvadas ou outras superfícies
suaves para prevenir reincidências. O uso de gesso raramente – caso seja
necessário, este deve ser retirado ao fim de três semanas, a fim de evitar a
atrofia dos músculos. O processo de recuperação tende a durar entre 3 a 12
semanas, mas pode prolonga-ser no caso de pessoas idosas ou acamadas. Com
freqüência, o dedo pequeno do pé leva mais tempo para recuperar e ás vezes, é
necessária intervenção cirúrgica.
fonte:manual para saude da familia merckwww.semprenope.com.br
http://www.facebook.com/#!/pages/Sempre-no-pe-Podologia/231797090266427
http://www.youtube.com/watch?v=FqfJXFmvKAg&feature=g-upl
fonte:manual para saude da familia merckwww.semprenope.com.br
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http://www.youtube.com/watch?v=FqfJXFmvKAg&feature=g-upl
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